O mundo onde a trama se passa se chama Phanomil, um grandioso mundo antigo cheio de maravilhas naturais, cheio de pequenas civilizações e culturas em desenvolvimento, existindo entre as eras do bronze e medieval. Esse mundo também é lar de um panteão de deuses reais. Esses deuses imortais são a única fonte de "poderes mágicos" do mundo, o qual, na ausência deles, seria absolutamente ordinário.

Os deuses são impedidos de caminhar diretamente pelo mundo mortal graças aos decretos de Allo, o deus dos deuses, permanecendo confinados no plano dos reinos divinos, onde cada deus tem uma fatia desse plano metafísico para governar a sua vontade.

Imagem gerada por IA

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O panteão de deuses, porém, consegue influenciar o mundo de Phanomil através de sua influência indireta, seja por pequenas intervenções feitas a seus maiores devotos, ou através de seus filhos, os semideuses, meio-deuses e quase-deuses.

Esses semideuses, resultantes de impregnar uma mulher mortal com a semente divina, são quase imortais. Seus corpos eternamente jovens ainda podem ser danificados, mutilados e destruídos, mas ao passo que um mortal morreria, a prole divina apenas reaparece nos reinos divinos com um corpo novo com todas as suas memórias, de onde podem se comunicar com seus meio-irmãos ou até seus divinos pais, e então simplesmente retornarem para o mundo físico de Phanomil.

Os semideuses também têm outro benefício, cada um tem um poder ou habilidade derivado dos domínios de seu divino pai, por exemplo, um filho de Jermind pode ter como poder a criação de chuvas e tempestades, ou a germinação instantânea de plantas. Eles usam dessas três bênçãos: longevidade e juventude eternas, imunidade à morte, e seu poder divino para poder espalhar a adoração de seu deus pai, e ainda poder criar cultos que os cultuam diretamente, pois seus poderes crescem tanto com quão poderoso e adorado é o seu deus pai, como a sua própria adoração direta de seu culto próprio.

Semideuses são agentes livres para agirem como quiserem no mundo mortal de Phanomil, mas de tempos em tempos são chamados por seus pais divinos para participar de alguma intriga, receber ordens, repreensões ou elogios, ou somente relatar notícias, afinal, exceto Allo, os deuses não são oniscientes.