Os semideuses Dravok, Dilun e Virgo se reuniram em uma montanha de pedra branca em meio ao deserto de areia vermelha após anos de planejamento, nos limites da civilização, para discutir suas intenções e planos para com os deuses. Eles se juntaram naquele lugar remoto para tornar plena a sua aliança. Eles planejam usurpar os deuses do conhecimento, guerra e morte.
Lá eles iniciaram um projeto de plano para destronar os deuses. Eles decidiram que precisam, inicialmente, de mais conhecimento sobre a divindade, como os deuses funcionam e como eles deveriam proceder. Para isso, Virgo deu a ideia de montar uma base, onde ocorreria pesquisa sobre a divindade, e também onde Dilun iria iniciar a fundação de seu culto próprio, que cultua a morte, não como algo a ser temido, ou encorajado, mas sim em ser aceito como parte do ciclo de vida de uma pessoa.
Eles decidiram, dentre o que conheciam do mundo, iniciar seus planos em um reino existente, uma nação em declínio no norte, cuja capital fica na base de uma grande montanha.
De lá, eles se separaram em dois grupos. Virgo permaneceu na capital para gerar intrigas entre os nobres e pesquisar linhagens nobres antigas, com o intuito de tornar Dravok uma figura nobre, retornando para tomar o poder no reino. Já Dravok e Dilun foram para o campo, onde espalharam um pouco de caos, eliminando grupos de bandidos, milícias e mercenários errantes, para dar início a um exército próprio de mercenários e mortos-vivos. Embora sem muito sucesso nos primeiros 5 anos.
Ao final desses primeiros 5 anos de operação, embora tenha havido pouco avanço, os semideuses refinaram sua estratégia e persistiram. Virgo havia descoberto, dentre documentos antigos, o local da cripta perdida de uma antiga família nobre deposta por um conclave de nobres três gerações atrás, e pediu assistência ao Dilun para ajudar a explorá-la. Lá os mortos já haviam deteriorado demais para serem trazidos de volta, mas isso não foi de total perda, pois lá eles encontraram símbolos dessa família nobre: uma coroa amassada, um cetro que falta uma joia e uma espada inteiramente enferrujada, e além disso uma tapeçaria aos pedaços que ilustra um brasão dessa família.
Nos próximos 5 anos, os semideuses continuarão a executar sua gradual conquista desse reino em declínio. Enquanto Dravok iniciava uma lenda local nos campos através de seus atos, a lenda do legionário fantasma que, quando aparecia em um acampamento de guerreiros, no prazo de uma noite o desmantelava por completo, sem deixar sobreviventes, com uma ferocidade implacável. Essa lenda deu início a um pequeno começo de exército seguidor de Dravok, o acompanhando em suas campanhas.
Nesse tempo, Dilun dividiu seu tempo entre acompanhar Dravok em suas incursões e aumentar seu contingente de mortos-vivos, e ajudar a tomar conta do mausoléu retomado, reunindo feridos e abandonados pelas batalhas de Dravok pelo campo na cidade, formando o princípio de seu culto. Lá, ele ajudava os vivos e espalhava a boa palavra da morte.
Já Virgo prosseguiu em sua pesquisa e gradual criação de rumores sobre como o legionário fantasma era na verdade um espírito de vingança em forma humana, um espectro da família nobre traída pelo seu país.
Tempo corrido: 10 anos.